assustado após o profundo sono
Distante do mudo
do resto que é vida
Olhei à minha volta nada era novo
Pensei no que fazer tudo era o mesmo
Sem condições de mudar
Sem lugar para fugir, continuei
Pensei no que fazer tudo era o mesmo
Sem condições de mudar
Sem lugar para fugir, continuei
A ver sol que sempre vejo
A querer o que sempre desejei
Preso nos mesmos pensamentos
Vivendo e sentindo as mesmas sensações
Sentindo a mesma dorAlimentando-me da mesmice
Que me transforma
Que muda a minha crença
a minha fé
a minha esperança
a minha paciência
o meu querer
o meu ser
Neste repeat, assisto
O bom de mim a morrer
A morrer com o vazio
Na entediante rotina
que tenho vivido
Que esse nada oferece
Nesta mesmice
Onde mesmo andando mantenho-me estático
Como um tetraplégico, não avanço
Como um tetraplégico, não avanço
Por que o alarme tocou?
por que me despertar?
Qual é a lógica da vida incomodar-me?
para fazer-me viver coisas repetidamente
que só me fazem odiá-la
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