-Passe-me o celular?
pediu Sílvio a esposa.
-Alô!
Retorquiu Diana empurrando o esposo, não acreditando no que ouviu
-Como assim? -Você acabou de chegar?
Revoltada, Diana manifesta o descontentamento ao ouvir aquelas palavras que caiu como um balde de água fria. Diana sentiu que li estavam a roubar o seu mundo. Para ela ver o marido, mas uma vez partir era doloroso. Vezes como as outras, sem data para regresso
-Mas tu disseste que darias um jeito e resolverias está situação. Já não viveríamos, mas estes episódios, já não precisarias partir
Sem saber o que responder, Sílvio leva a mão ao rosto desiludido com a situação
-O que foi?
Diana, fechou-se ao banheiro, chorando, não pretendendo ver o marido partir para uma viagem da qual não sabia quando podia regressar. Com a situação no Sul, era óbvio que esta ida demoraria, ou seria algo da qual Sílvio não regressaria. Para Diana cada ida era difícil, o fim. À situação a deixava esgotada.
-Podes ir
Do banheiro disse a Diana
-Amor!
-Alô!
-Senhor bom dia
-Ou...querida pega-me um copo com água por favor. Disse Sílvio para disfarçar
-Ou...querida pega-me um copo com água por favor. Disse Sílvio para disfarçar
-E o senhor?
-Melhor impossível.
-Então!
-Então!
-Meu senhor, liguei para informá-lo que o general solicita a sua presença.
-O quê?
-O quê?
Diana assusta-se deixando o copo esmagando no chão
-Qual é a situação?
-Qual é a situação?
-É de carácter urgente, o general deseja vê-lo até o fim da tarde
-Mas, ainda me alguns dias de repouso?
-Mas, ainda me alguns dias de repouso?
-Lamento senhor
-Droga, merda! De vez em quando só tratado como escravo. Maldito trabalho
-O que é que se passa? -Deixei cair o copo assustada. Por que está reação?
Questionou a Diana acarinhando o esposo para acalmá-lo
-O que é que se passa? -Deixei cair o copo assustada. Por que está reação?
Questionou a Diana acarinhando o esposo para acalmá-lo
-Com o semblante triste e sentimento de culpa Sílvio diz
-Tenho que ir
-O quê?
Revoltada, Diana manifesta o descontentamento ao ouvir aquelas palavras que caiu como um balde de água fria. Diana sentiu que li estavam a roubar o seu mundo. Para ela ver o marido, mas uma vez partir era doloroso. Vezes como as outras, sem data para regresso
-Querida tu sabes como é o meu trabalho, quando eles chamam tenho que cumprir. Por que ages assim?
-Não és tu que dizes te orgulhar de mim, pelo que faço?
-Já devias entender. lamento que as coisas têm de ser assim, se eu pudesse escolher, é óbvio que eu ficaria contigo.
-Não és tu que dizes te orgulhar de mim, pelo que faço?
-Já devias entender. lamento que as coisas têm de ser assim, se eu pudesse escolher, é óbvio que eu ficaria contigo.
Lágrimas caindo, sem querer aceitar ver o seu esposo partindo mais uma vez. Deixando-a só. sem um ombro para se apoiar nas horas difíceis. Era triste para Diana ter que ter o marido pela metade, ter que dividir com o trabalho. Há vezes que a mesma fica durante meses só, noite ao relento, consumida por desejos e saudades do marido, sem ter com quem conversar e desabafar. Diferente de algumas amigas, que podem dar-se ao luxo de terem sempre os esposos e podem fazer coisas. Sair em família, à dois. Algo que Diana não tem tido o prazer de desfrutar por amar alguém que não pode tê-lo sempre.
-Sim! Só que
-Só que, o quê? - Como eu fico? -às crianças?
Aos gritos Diana corre ao banheiro fechando com toda força que pode a porta, chegando até assustar as crianças, que aos saltos correm ao aposento dos pais
-Nada filha
-Por que a mamã chora?
-Não é nada querida, nada querida!
-Querida, por favor vamos conversar
Chorando a filha procura entender
-Não temos, mas o que conversar. Apenas Diz a eles que vais partir. Que vais nos deixar outra vez
-Não! não, gritou a filha
Do banheiro disse a Diana
-Amor!
Sílvio bateu, mas sem sucesso, diante da situação viu-se obrigado a partir sem um abraço de quem ama.
Ver também: A verdade por detrás de tudo (parte - 03)
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